segunda-feira, 27 de julho de 2015

Mais um...(Conhecendo mais de Santa Catarina)

Pois bem, no post passado eu havia mencionado um bike park e que esse seria, provavelmente, nosso destino para o sábado. Acordamos realmente com esse plano, pegamos as magrelas, desce elevador e rumamos pela beira-mar até o fim da praia, fizemos o contorno do bondinho e resolvemos não atravessar de barco o rio Camboriú, seguimos para a BR-101.
A BR tem um movimento absurdo de carros, então, tão logo conseguimos entrar em uma das marginais, saímos dela, percorremos um trecho pequeno e logo chegamos ao local. Era cedo ainda, meio frio, e tinha pouca gente, mas já dava pra ver que ia ser animado o dia. Barraca pra registro pra andar na pista, grátis na inauguração, e até bikes para test drive, o Marcus não resistiu e deu uma volta numa speed com freios a disco da Soul. Eu estava curioso com uma Lapierre ful-suspension que estava lá, mas era somente para exposição, fiquei com vontade de testar.





Visto o esquema da barraca, era hora de conhecer a trilha e ver como ia funcionar o dia. A gente foi bastante esperto (ironia aqui) e não começamos pelo início da pista, mas no fim não foi isso que fez diferença. Começamos com um trecho um pouco técnico, bastante úmido e escorregadio. Umas pedras aqui, um toco ali e passamos até que bem, ai atravessamos todo o estacionamento, e começamos a subir, e subimos até onde havia calçamento, dali pra frente a inclinação e o barro não me deixaram mais pedalar, o mesmo aconteceu com o Marcus e com todo mundo que a gente viu passando ali, uns iam mais longe, outros já paravam logo, mas ninguém zerou aquele trecho (pelo menos nós não vimos). Passado esse primeiro top, seguia uma sequência de pequenas descidas com subidas curtas e ingrimes, que em dias secos, acredito não serem problema, mas com o solo encharcado como estava, patinei em todas as subidas, o jeito foi empurrar. Empurra um pouquinho, pedala um pouquinho, fomos fazendo o percurso, algumas ponte bem boladas, rock gardem leve, mais subida e a pista bifurcou - HARD-ATALHO. Optamos por conhecer o hard, estávamos empurrando mesmo. Subimos mais um pouco e ai veio uma grande descida, gostosa de fazer, com cuidado, até que o barro tomou conta, o freio não resolvia e pra não me machucar, desci empurrando e me segurando nas árvores, se não....era tombo na certa. Vencida a descida, e mais um pouquinho de pedal, nova bifurcação, nem pensamos muito - ATALHO. rs rs. Ai uma descida leve e saímos numa estrada, encontramos um dos guias e ele disse que essa última parte difícil que pulamos, na verdade não era difícil, só aumentava a Km da volta. Nem voltamos pra conferir! Por essa estrada em que encontramos o guia, retornamos para a barraca da organização.
Opinião sobra a pista: Muito técnica, até o rapaz que fez a pista disse que caiu e continua caindo, umas pernada de subida bastante forte, o restante, com 3 ou 4 dias de sol, acredito que dê pra andar bem. Com o tanto de chuva que tinha caído dias antes, estava liso demais. Não é uma pista pra passear e ficar o dia, é realmente pra quem treina e quer competir com nível. Valeu a experiência!
Quando terminamos de ver a pista e as bikes, o pessoal da organização os avisou que no mesmo espaço da pista (que também tem pista de kart, paintball e um monte de outras coisas) estava acontecendo um festival de food trucks, e foi ali o nosso almoço. Duas cervejas, dois refris e um hamburger de costela feito na grelha pra cada um. Satisfeitos, sim, cheios não.


Durante esse almoço, chegamos à conclusão que aquela pista não era pra gente, o pedal tinha que continuar pra outro lado, ali iria ser só sofrimento e empurra bike. A saída estava ali do lado o túnel da BR.
Fomos novamente pra BR, na contra-mão (não façam isso - é doidera e da muito medo), e ao sair dele já estávamos no município de Itapema, cruzamos a BR pela passarela e, agora no fluxo correto, seguimos até a entrada da cidade. Assim que pudemos também seguimos para a beira-mar. E ai foi uma sequência de lugares bonitos. Itapema tem ciclovia na beira-mar, e depois que a rua some, você anda um trecho na areia e depois pode voltar pra uma ciclovia que existe entre o calçadão e os prédios, não tem rua por uma boa distância. Atravessamos um riozinho por uma ponte, paramos um pouco pra ver dois cachorros brincando entre a praia e o rio e voltamos a pedalar só pela areia, aproveitando a maré baixa. Mais a frente outro rio, esse não dava pra atravessar, tivemos que contornar.



Do outro lado do rio, seguimos pela areia até o fim da praia. Algumas casas bem legais com fundo direto para o mar, sem nem calçada, fizeram parte do cenário, algumas crianças brincando com cachorros e cachorrinhos, e infelizmente, até alguns pinguins mortos a gente conseguiu ver na areia. Pra compensar essa vista um pouco triste, o fim da praia é simplesmente lindo!






A volta foi basicamente pelo mesmo caminho, areia, rio, areia de novo, calçada a beira-mar e ainda paramos para um açaí! Paramos também pra fazer algumas fotos de lugares que não tinha parado na ida. Deu até pra pegar as patas do gato no parabrisa do carro!








O trecho seguinte foi a BR-101 de novo, no mesmo sentido dos carros, a vista é muito bonita, passamos por um campo de golfe, com algumas manções no entorno e depois algumas pequenas praias quase desapercebidas, e certamente invisíveis para quem passa de carro.



Cruzamos um posto da Polícia Rodoviária, e o túnel novamente, continuamos na BR por mais um tempinho e saímos dela para ir até a barca que nos atravessa para BC. Essa travessia eu já postei aqui, é bem simples, e de graça, e até onde já percebi, bem pouca gente conhece e usa. Depois de atravessar o rio, ainda paramos pra ver algumas maquetes de prédios e outros brinquedinhos que o pessoal deixa exposto por lá.


E voltamos pra casa pela ciclovia do calçadão, com o sol começando a baixar. Foi um pedal mais longo, mas muito gostoso, ritmo de passeio, e aproveitando pra curtir bastante.

Segue o trajeto:


E o vídeo do pedal:



Grande abraço a todos

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