segunda-feira, 29 de abril de 2013

Mais um....(Bate volta - Castro Véia)

Bom dia,
Tem coisa melhor que um fim de semana sem muitos compromissos? Fim de semana com tempo pra pedalar, e matar a saudade de vez que estava de girar.
O fim de semana tinha tudo pra ser um daqueles bem chatos, começando com uma aula as 9h do sábado que acabou me tirando de um pedal super legal que o pessoal do ATTACK fez pro morro do Canha. Me tirou porque eu já havia me programado pra uma série de outras coisas, mas no fim, a professora desmarcou a aula de última hora, o que me deu tempo de agilizar os afazeres que tinha programado e assim me deixando com a tarde livre. E com sábado a tarde livre, mais pessoal fazendo ciclotour da Liga, o jeito foi seguir com eles até a entrada do Buraco do Padre, dali desci com o Kalyl (companheiro do fim de semana) até o Passo do Pupo, junto com o speedeiros (neh Daniel) e do Passo ainda fomos sentido Biscaia até os fornos.
Ali eu vi o quanto fora de forma eu ainda estou. O pessoal fazendo ida e volta nos fornos e eu morrendo pra voltar pra casa. No fim do dia fiz 66km, muito feliz com meu rendimento, mas sabendo que tenho bastante pra melhorar ainda.
O Dani fez um vídeo em que aparece parte do trajeto que eu fiz junto com eles.
Vídeo Daniel

Mas o mais legal do fim de semana estava por vim ainda. Como arrumei a bike a poucos dias, e tive menos dias ainda livres pra pedalar, me programei pra acompanhar a Amanda até a prova da OAB que ela faria no domingo (graças a Deus ela passou pra segunda fase) e depois sair pra um pedal em ritmo de passeio até Castro. Não era um trajeto novo, mas que com certeza ia servir pra ir ganhando ritmo nesses próximos dias.
Passei no local de prova da Amanda, desejei boa sorte pra ela, e segui pra algum lugar almoçar. Achei um restaurante no centro, mas que não tinha lugar pra deixar a bike, falei com o dono do lugar, que foi muito receptivo, e ele me deixou guardar a bike dentro da sua pick-up enquanto eu almoçava. Valeu foto e um agradecimento ao dono que soube valorizar um ciclista!



Ai foi hora de seguir pro ponto de encontro, marcamos no posto perto do CEFET, mas como eu saí mais cedo por conta do horário da prova, acabei chegando lá só 35min antes da hora. Bom pra poder comprar os mantimento com calma, tomar mais água e encher de volta a camelback. Quando deu 13:25, desci até o balão da entrada do CEFET e fiquei aguardando eles lá. As 13:35 chegaram o Kalyl, Adriano e Ricardo, eu não deixei nem eles respirarem e já saímos pedalando.
Logo no comecinho o Ricardo já parou pra ajeitar o ciclo, que começou dar mau contato, foi só arrumar a posição do sensor e não atrapalhou mais. Fizemos toda a estradinha do contorno num ritmo bem tranquilo, bem de passeio mesmo. Nem deu pra perceber e a gente já estava na BR. Agora era só subir até Carambeí, e que subida "gostosa" de fazer. Eu ficava pensando nos 66km da véspera enquanto subia aquilo, não que fosse realmente pesada a subida, mas é bem longa, a média foi de pouco mais de 13km/h até que um caminhão passou por mim se arrastando, e eu resolvi me arrastar no vácuo dele. Vácuo, não rabeira, porque eu não sou tão louco assim e tenho muito amor na minha vida. Ai quando ia chegando no plano, que antecede outra subida chata, o caminhão deu uma embalada e eu sobrei, pro meu azar o Adriano, que estava mais a frente, conseguiu acompanhar o caminhão, e eu fiquei sozinho de novo.
E fomos subindo até o posto Menegatti, um pouco antes de Carambeí. Lá fizemos uma pausa pra esperar o Ricardo, que chegou reclamando muito da subida e do calor. Aproveitamos pra pegar mais água, curtir um pouco a sombra e tirar a primeira foto do grupo!


Saindo do posto, uma descida bem gostosa até a cidade, passamos o viaduto da entrada (e eu me perdi com os botões da câmera e não consegui filmar essa passagem) e logo nos deparamos com a subida do pedágio. confesso que ela já foi mais assustadora, mas ainda assim não é como um simples passeio. eu e o Kalyl conseguimos ir um pouco na frente e depois parar num ponto de ônibus pra tomar água, pouco depois chegaram o Ricardo e o Adriano e foram tocando o ritmo. Passamos o pedágio (eu esqueci de filmar) e entramos no "plano" até Castro. Kalyl e Adriano sumiam na frente com a speed e a aro 29", eu e o Ricardo íamos vindo com um pouco mais de calma, e no meu caso, dor na bunda, por pura falta de costume. Os dois da frente aproveitavam que abriam uma distância e paravam na sombra pra uma fotinha. Kalyl ainda deu uma tirada de sarro quando passei, gritando como se eu estivesse numa prova "Vai!!!! Força!!!!" e correndo a pé do meu lado!


Seguimos revezando os ponteiros, um hora um dava uma diminuída, o outro passava, ai acelera de volta e fomos assim os quilômetros restantes. Um pausa pra uma foto, um vídeozinho, um gole d'água e volta pro pedal!



E nem deu pra perceber direito, já estava Castro ali. Um pedal bem curtinho por dentro da cidade e a casa dos pais do Adriano nos aguardava, bem de frente ao Parque Lacustre. Que vista gostosa pra se ter de uma casa!




Com as devidas apresentações feitas, sentamos um pouco ali na garagem mesmo, tomamos a famosa coca-cola geladíssima de todo pedal e passamos uns minutos observando as capivaras (segundo o Ricardo, poque eu não vi nenhuma)


A conversa rolando na pseudo varanda, quando o Adriano aparece falando que a mãe dele estava preparando bolinhos pra gente. Todo mundo incrédulo com tamanha gentileza, não pudemos nem imaginar em recusar tamanha iguaria. Vejam e me digam se não da água na boca só de ver!




Comemos bolinho até dizer chega, mentira, tinha mais espaço, mas ainda tínhamos quase 50km de pedal pela frente, ia começar escurecer, e a gente não queria ficar muito tempo no escuro. Então o jeito foi arrumar as tralha e pegar o caminho de volta. Não sem dar uma volta pela pista do Lacustre (novamente perdi a filmagem)







Seguimos, então, por uma avenida que nos levaria até a BR de volta, passamos pela bota do Papai Noel e já sentimos o ventinho gostoso dos caminhões passando bem pertinho de volta! Uma pequena pausa no portal da cidade, e mais uma foto.



Daqui pra frente a GoPro não foi uma boa câmera, começou escurecer e a resolução foi-se embora com a luz do sol. De Castro até o pedágio sofri um pouco, principalmente chegando no pedágio, onde comecei ter um pouco de câimbras, não muito fortes, mas que me preocuparam um pouco. Paramos logo depois do pedágio e fiz um bom alongamento, as pernas não incomodariam mais.
Do pedágio até Carambeí foi uma alegria só, uma descida de quase 2km, sem buracos, sem vento contra, foi mais fácil que empurrar bêbado na ladeira. eu e o Kalyl tomamos a dianteira, passamos Carambeí com os outros dois bem próximos da gente, e assim subimos até o Menegatti, quando olhamos pra trás e não vimos ninguém. Paramos num ponto de ônibus e esperamos uns 10min, ninguém apareceu, então resolvemos voltar, nessa volta vimos um pisca bem ao longe, aceleramos e quando estávamos perto, ele sumiu. Entramos nos postos perto da BR e não encontramos os dois, sem entender nada, resolvemos voltar pra estrada e esperar mais pra frente, saindo do último posto, encontramos os figuras. O pneu do ricardo tinha furado!
Voltamos pra estrada, subimos o Menegatti de novo, e começamos descer, e eis que escutamos o ricardo gritando lá no fundo, furou o pneu de novo. Paramos pra trocar a câmara, só com um pouquinho de medo de ter bichos (aranha, escorpião e cobra) nesses acostamentos.



Roda montada, continuamos descendo, ai percebi que a roda do Ricardo estava pulando, paramos pra ver de novo, e a câmara estava fazendo barriga pra fora do pneu, murchamos o pneu e arrumamos. sem mais problemas depois disso.
Fizemos mais uma pequena subida e quando íamos entrar no contorno pensamos na nossa segurança. O contorno não tem acostamento, nem iluminação então se tornaria um lugar bem perigoso pra gente pedalar a noite, preferimos seguir pelo acostamento da BR, que pelo menos nos dava uma margem de segurança, e nos tirava de tantas curvas cegas. porém ganhamos mais um pouco de subida. subimos até o começo da Av Ernesto Vilela, passamos ela inteira e nos despedimos na Balduíno taques, do ladinho do cemitério. dali até em casa foi só descida.
Resultado tivemos 105km pedalados, média de 21km/h e máxima de 59,5km/h. Baixas de dois pneus furados e nada mais!
Segue o vídeo!



E o mapa!



Ahhhh ATTACKers, não pude ir no sábado, mas ainda estou representando!!!

Obrigado a todos.


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