terça-feira, 14 de julho de 2015

Mais um....(Tacinha + Tempestade)

Sexta-feira!!! Férias!! Tem que rolar pedal, a menos que chova.
É isso que a maioria pensa, e eu também penso assim, mas quando dos seus 15 dias de férias já choveram 8, você nem liga tanto assim, quer mais é sair e se divertir. Melhor ainda se encontrar mais dois doidos pra se meter em furada com você. E olha que dessa vez nem procurei, recebi a proposta pelo whats mesmo. Diego me mandou msg já na quarta-feira perguntando se eu já estaria em PG e se poderia pedalar, a resposta foi positiva. Marcamos para sexta as 14:30. Nisso eu ainda estava em Maringá!
Cheguei em PG na quinta, na sexta o tempo não estava muito bom ,mas resolvemos manter o pedal. Passei na Red Bikes para pegar uma câmara de ar nova e fui para o ponto de encontro. Logo o Diego chegou em um pouco atrasado chegou o Thomas. Já eram quase 15:00 quando saímos e não andamos nem 20min e começou uma chuvinha fina, daquelas que mal molham a estrada, mas o céu mostrava que era só o começo. Subimos toda a estrada velha num ritmo bem tranquilo, conversando bastante, e curtindo a garoa, até chegarmos no Menegatti. Pausa rápida pra água, e já seguimos sentido boqueirão, ali a estrada já estava mais encharcada, com mais pontos de barro, e a chuva apertando, mas ainda não era torrencial. Certo foi que a combinação de chuva e frio, espantou até os cachorros das fazendas que, normalmente, gostam de cuidar carinhosamente do nosso preparo físico. Na passagem por uma das fazendas tentei desviar de uma grande poça seguindo pelo mato, e acabei passando sobre um arame farpado e furando o pneu dianteiro, ai não teve jeito, parados no mato, com chuva e trocando câmara de ar, é o sonho de todo ciclista!! Só que não!
Câmara ok, seguimos passando pela granja  entramos no bosque que leva ao alto do Alagados, ali a chuva já era bem forte, com raios e bastante lama. Ao fim do bosque saímos num descampado, e fomos surpreendidos por uma chuva torrencial, com muito, mas muito vento, que chegava inclinar a bicicleta para os lados. Os pingos de chuva pareciam granizo de entravam até dentro do ouvido pelo vento lateral. Passamos algumas boas poças também e finalmente chegamos na Tacinha. Da Tacinha aos trilhos do trem, por onde voltamos, é uma descida que o pessoal faz muito de moto, no sentido inverso, então valetas são bem comuns, junto com o volume de água que estava descendo, me senti descendo uma corredeira, alguns pontos nem dava pra ver se era um buraco que estava na frente. Alguns pontos são de descida na pedra, com a água que tinha e os freios já acabando, não teve como descer pedalando, desci e empurrei com orgulho!
Já nos trilhos, a volta em tese seria mais fácil, mas a noite chegou, o que já estava escuro piorou, e as poças enormes ficaram mais e mais frequentes, com água até a altura do central algumas vezes. Desviamos de alguns pontos onde se abriram crateras na estrada e seguimos pela estrada assim que passamos pela primeira ponte de ALL. Ali me separei dos companheiros porque o Thomas havia começado sentir câimbras e eu ainda tinha horário para um compromisso. Sai correndo sozinho na frente, vindo pelo centro, quase num contra-relógio (até o trocador da bike acabou dando problema) tomei um banho correndo, fiz a barba, peguei o carro e fui encontrar os amigos no Posto onde começamos o pedal, pra assim trazer o amigo até a casa dele, poupando uma boa subida. Nesse ponto a Namorada já estava comigo (veio em casa me encontrar) e com razão não estava nada feliz (tinha marcado de busca-la as 19, cheguei em casa as 19:20 e ainda pedi pra ela vim me encontrar), mas ainda assim conseguimos chegar no compromisso no horário.
A conclusão é a seguinte:
Valeu a pena, deu tempo de fazer tudo, e que toda vez que saio com o Diego temos algum problema com água no caminho. Até agora foram sempre pedais memoráveis. kkkkkk

Segue o trajeto:

E o vídeo do pedal:



Grande abraço a todos

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